Portugal
Vânia Maia began her career in local radio, but found her true voice in print journalism. Her feature stories have won more than a dozen distinctions, including the Lorenzo Natali Prize, and she has been nominated for the True Story Award 2025. Maia was selected for the European Collaborative Journalism Programme 2024 and has received grants from the Calouste Gulbenkian Foundation and Journalismfund Europe. Her reporting has taken her from the Chernobyl nuclear power plant to refugee camps in Uganda and cyclone-ravaged regions of Mozambique. Now a freelancer, university lecturer and PhD candidate, she is working on her first non-fiction book.
The True Story Award is a global journalism prize. Its aim is to make reporters' voices known beyond the borders of their home countries, and in doing so to increase the diversity of perspectives offered in the media.
V
Access to information is a challenge for Portuguese journalists, who, within a financially devastated media landscape, face increasing anti-press rhetoric fuelled by right-wing populists. Vânia Maia, an award-winning freelance Portuguese journalist, provides an overview of the most pressing media freedom challenges facing Portuguese journalists today.
Pela Casa dos Estudantes do Império, a associação de apoio aos jovens “ultramarinos” a estudar na “metrópole”, que se tornou uma dor de cabeça para o Estado Novo, passaram grandes figuras da luta pela independência das antigas colónias. Mas essa é apenas a face mais visível da história da instituição, que também era frequentada por uma minoria de estudantes do sexo feminino. Mulheres invisíveis, que desafiaram a sociedade bafienta da época e que fizeram revoluções
O que determina quem somos: os genes ou o ambiente ao qual estamos expostos? A inteligência, a saúde, a bondade, a capacidade de amar… Se parte da nossa personalidade está predeterminada à nascença, que margem de liberdade nos resta? Fomos saber o que, em nós, é inato ou adquirido
IV
Ter dois cromossomas X torna as mulheres geneticamente superiores aos homens? A questão ainda é polémica e não há conclusões definitivas. É verdade que elas vivem mais e o seu sistema imunitário é mais forte – resistem melhor a certas doenças infecciosas e têm uma resposta mais eficaz à vacinação. Mas nem tudo são rosas e existe o lado negro das patologias autoimunes. A Covid-19 também veio expor as diferenças entre os sexos. O que nos diz a Ciência
Estima-se que seis mil trabalhadores agrícolas vivam em casas sem condições em Odemira – quase metade do número total de imigrantes no concelho. Os problemas de habitabilidade refletem a exploração a que muitos são sujeitos. A PJ está a investigar várias queixas de tráfico de pessoas e, até, de escravatura. A VISÃO encontrou-se com um ex-angariador de trabalhadores que revela como eles são “enganados” e “roubados” / PRÉMIO LORENZO NATALI EUROPA
Os efeitos do SARS-CoV-2 podem não desaparecer com o fim do período contagioso. Há pessoas que mantêm sintomas durante mais de seis meses. Fadiga, falta de ar, palpitações, dores musculares ou dificuldades de concentração são algumas das queixas relatadas. Para onde vão os doentes com Covid-19 prolongada? / PRÉMIO DE JORNALISMO NA ÁREA DA DOR (2.º Lugar) E PRÉMIO IMPRENSA JORNALISMO EM SAÚDE
III
Está a escrever-se um novo capítulo na longa história da presença judaica em território nacional. Nos últimos cinco anos, cerca de 17 mil estrangeiros, descendentes de judeus sefarditas, recuperaram a nacionalidade portuguesa. Ao fim de séculos de encontros e de desencontros, que passaram pela expulsão dos judeus no século XV, a reconciliação
Nos últimos dois meses, foram acolhidas mais de 400 vítimas de violência doméstica em casas de abrigo, que beneficiaram de 100 vagas extras, criadas a pensar nos desafios trazidos pela pandemia. Ao parar o País, a Covid-19 também travou sonhos e dificultou a resolução de conflitos. Histórias de vidas interrompidas / PRÉMIO IMPRENSA OS DIREITOS DA CRIANÇA EM NOTÍCIA (ex aequo)
tormenta Maria Lucena e Francisco Pereira Nunes foram pais enquanto ambos estavam infetados com o novo coronavírus. O bebé Manelinho nasceu prematuro e obrigou-os a mais de duas semanas de uma angustiante separação, até poderem tocar-lhe pela primeira vez
II
Os serviços de saúde estão a reinventar-se para enfrentarem a Covid-19. Dentro dos hospitais, os profissionais de saúde enfrentam os medos e tornam-se “gigantes” com força para lutar contra o novo coronavírus. São médicos e enfermeiros na dianteira da guerra pelas vidas de todos nós / PRÉMIO IMPRENSA JORNALISMO EM SAÚDE
O Uganda é o país africano que mais refugiados recebe. A esmagadora maioria são mulheres. Vistas como cidadãs de segunda categoria, enfrentam duras ameaças, mas são elas que estão a fazer nascer uma sociedade mais justa. Afinal, que força é essa? / MENÇÃO HONROSA PRÉMIO IMPRENSA JORNALISMO DIREITOS HUMANOS & INTEGRAÇÃO
Em Moçambique, alguns agricultores transformaram-se em pescadores e, agora, procuram peixe nos campos de cultivo inundados pelas cheias – que causaram mais de 600 mortos no país. Os moçambicanos já não precisam de ser resgatados dos ramos de embondeiros, mas é imperioso salvarem-se da fome. Retrato do desespero de quem perdeu o amanhã
I
Racistas, homofóbicos, machistas – os movimentos populistas estão a crescer em todo o mundo e alimentam-se da intolerância das sociedades. Estará a bonomia dos portugueses a manter-nos a salvo desta vaga extremista? Afinal, terá o País uma matriz intrinsecamente tolerante ou será esse mais um mito identitário? / NOMEADO PRÉMIO IMPRENSA JORNALISMO DIREITOS HUMANOS & INTEGRAÇÃO
Na Maternidade Alfredo da Costa nasce um bebé filho de mãe nepalesa a cada três dias. Embora pouco numerosa, é a segunda comunidade estrangeira com mais nascimentos no “berço de Lisboa”. Como vivem, no nosso país, os filhos do Nepal / PRÉMIO IMPRENSA ESCRITA E GRANDE PRÉMIO DIVERSIDADE CULTURAL (ex aequo) DO ALTO COMISSARIADO PARA AS MIGRAÇÕES
O mais catastrófico desastre nuclear de sempre deixou a ameaça da radioatividade a pairar indefinidamente. Num país em guerra contra um inimigo visível – os separatistas pró-russos – como se combate um inimigo invisível, que ainda tem efeitos na saúde? O turismo em torno da zona abandonada floresce. Haverá lugar para a esperança? / PRÉMIO JORNALISMO DE IMPRENSA DA LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO / MENÇÃO HONROSA PRÉMIO AMI - JORNALISMO CONTRA A INDIFERENÇA