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Sou co-fundadora do Festivalando, plataforma pioneira no Brasil em conteúdo sobre festivais de música e desde 2014 referência no assunto.
O Festivalando desenvolve produtos informativos baseados em insights e nas necessidades de quem ama festivais de música.
A marca já passou por mais de 40 festivais em cerca de 20 países e foi embaixadora do Lollapalooza Brasil, MADA, Electric Daisy Carnival e Spotify. Também foi finalista do Prêmio Europa de Comunicação, palestrante na ABAV Expo, além de ser fonte na mídia e de trabalhos acadêmicos na USP, Casper Líbero, dentre outras instituições.
Sou jornalista musical com mais de uma década de experiência. Antes do Festivalando, cobri música como redatora do jornal O Tempo e como colunista do HuffPost Brasil e da MixMag.
Sou graduada em Comunicação Social pela UFMG, tenho um MBA em Data Science e Analytics pela USP/Esalq, formação executiva em Music Business pela FGV e capacitação em Música na Economia Criativa pela UFRGS.
Fui bolsista do programa Emerging Media Leaders, realizado pelo International Center for Journalists dos EUA e financiado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.
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O Rock in Rio anunciou que, neste ano, as pulseiras serão substituídas por um ingresso digital. Parece um anúncio corriqueiro em um mundo onde tanta coisa tem deixado de ter existência física para existir apenas digitalmente.
Qual o risco de transmissão de Covid-19 em festival? Evidentemente ele existe, mas em qual intensidade? Cientistas do Reino Unido realizaram estudos amplos em três festivais britânicos realizados com capacidade parcial e total para encontrar a resposta.
O Festivalômetro ainda é uma obra em progresso aqui no Festivalando. Mas os primeiros exercícios no sentido de trazer para esta plataforma múltiplas perspectivas de quem frequenta festivais no Brasil (você!) já deixam algumas lições para quem faz festivais.
Há uns dois meses eu desenvolvi um hábito. Em algum momento livre da minha semana, eu procuro no YouTube o vídeo de algum show em que estive e assisto. Termina, e eu procuro outro. Depois outro. Maratono shows; é isso.
Os grandes festivais estão ficando todos iguais, sugeriu dia desses o André Barcinski em um texto no UOL. A razão para tal seria a homogeneidade dos lineups, praticamente cartazes xerocados uns dos outros, resultado do domínio de grandes empresas no mercado de entretenimento ao vivo mundial.
As cadeiras vermelhas na rua, as paredes revestidas com cartazes de bandas. Era fácil ter notado o Sidecar em um dos cantos da Plaça Reial, no bairro Gótico, em Barcelona, na minha primeira visita à cidade. Mas eu não notei. O labirinto de ruas estreitas e a arquitetura típica da região tomaram toda minha atenção naquele verão de 2018.
Desigualdade de gênero é uma fábula pra muita gente - mais ou menos os mesmos que acham que não existe racismo e que se vive hoje uma ~ditadura gay~.
Quase dois salários mínimos. 1.560 reais a inteira ou 1.872 com a taxa de 20% cobrada para compras no site. Quando foi divulgado o preço do ingresso do Lollapalooza 2019, teve gente que perguntou se por esse valor a Dua Lipa buscava em casa ou se garantia open bar no festival.
Quando estive no Governors Ball, em Nova York, e precisei ir ao banheiro, me deparei com uma fila única, formada por meninas e meninos. Era a primeira vez que via um arranjo de banheiros unissex em festivais, sem a tradicional separação entre banheiro feminino/masculino.
Reportagem
"Ainda é tempo de 'Recanto'", assegura Gal Costa. Ainda deve demorar para que a cantora corte o cordão umbilical que a une ao rebento lançado em 2011 com a paternidade de Caetano Veloso.
É com fala mansa e bastante sucinta que o contrabaixista de jazz norte-americano Ron Carter, 76, conversa sobre si mesmo ao telefone, direto de Nova York. Um contraste com seu histórico na música.
Esqueça purismos, reverências, mitificações e relações sacralizadas. Elas não cabem em “Dorivália”. Fusão de Dorival com Tropicália, o show de Alice Caymmi, neta de Dorival (1914-2008), que aporta no Granfinos no próximo sábado (15), vira as costas para os padrões e aponta para a liberdade estética para celebrar o centenário do compositor baiano - se vivo, ele faria 100 anos no próximo 30 de abril.
Jorge Mautner, 72, sempre tem muito o que falar. Seja em uma conversa BH-Rio mediada por telefone ou em um bate-papo com o público, como o promovido pelo projeto "Retratos de Artista: Molduras do Pensamento", que traz o músico e escritor à cidade na próxima quarta-feira (9), no CentoeQuatro.
Há pouco mais de dois anos, o mundo era um lugar sem Lana Del Rey, 27. Não era tão diferente do que é hoje, mas tinha um grau a menos de polêmica e um grau a mais de marasmo sem as 50 milhões de visualizações no You Tube de “Video Games”, música que mostrou a cantora norte-americana para o mundo, sem as 5 milhões de cópias vendidas do disco de estreia “Born To Die” e sem o visual fashion-retrô e os lábios carnudos, imagem meticulosamente esculpida segundo os detratores, mas conjunto perfeito...
Diariamente, de segunda a segunda, pela manhã, enquanto você tenta engatar o dia, entre a sonolência e a correria, Paulo César Pinheiro está sentado diante de uma folha de papel em branco. Todos os dias.
Foi um longo período de admiração mútua à distância entre Milton Nascimento e Criolo. Mineiramente, Bituca esperava uma oportunidade para conhecer o rapper paulista desde que ouviu, em 2011, "Nó na Orelha", disco que transformou Criolo em uma das sensações da música brasileira e também "um dos melhores álbuns já lançados no Brasil nos últimos tempos", conforme adjetiva o próprio Milton.
O mundo pop é habitado por lendas – Elvis não morreu, Paul McCartney foi substituído por um sósia depois de morrer em um acidente de carro, Keith Richards trocou todo o sangue em uma transfusão bizarra... Mas há uma lenda, em especial, que não é exclusiva de um artista x ou y: a chamada maldição do segundo disco, que pode atingir quem fez um trabalho de estreia bem-sucedido com uma crise criativa, um trabalho inexpressivo ou fracasso de público e de crítica.
Guilherme Arantes apresenta em BH o disco "Condição Humana", que nasceu após sua recuperação de uma cirurgia de catarata e resgata sua "pegada" típica no piano "Condição Humana (Sobre o Tempo)", novo disco que Guilherme Arantes, 60, apresenta em show no Sesc Palladium na quinta (24), nasceu de um choque e também de um desejo de mudança.
Colunas
Publicado: Não deve ser fácil ser "a irmã da Beyoncé". Menos fácil ainda é ser "a irmã maluca da Beyoncé que atacou o Jay-Z no elevador". Por isso, dê uma chance a Solange Knowles e reserve um tempo para ouvir o que a também cantora produziu em sua carreira que já soma pouco mais de uma década.
Quando Beyoncé surgiu no palco VMA à frente de um telão com a palavra "feminista" em letras garrafais, em agosto, não estava só se posicionando positivamente em relação ao tema. Meio sem querer, acabou resumindo o que havia sido (e ainda seria) parte da pauta do pop em 2014.
Publicado: Tá tendo Copa, você sabe. E também continua tendo música da Copa. Desde que o Marcelo começou a Copa pra valer com aquele gol contra, na última quinta (12), pipocaram novos temas inspirados no mundial. Sem muito esforço, são todas melhores que aquela lá da Fifa.
Publicado: Os gramofones que as matronas francesas levaram para Macondo devem ter feito ecoar pelas ruas da cidade as vozes de Alex Turner, Michael Stipe e Thom Yorke dia desses.
Publicado: Por acaso é a primeira resposta para a pergunta do título deste post. Por tradição estabelecida é a segunda. E por causa de uma parceria comercial é a terceira. E é por causa destas três razões, exatamente nesta ordem, que a gente hoje pragueja contra a artificialidade da alegria pré-fabricada e estereotipada de , de Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte, tema da Copa no Brasil.
Publicado: Do mainstream ao indie, passando por você, ninguém resistiu a cantarolar "i'm so faan-cy, you already kooooow" nos últimos meses. Não deu outra. Fancy, da rapper australiana Iggy Azalea, foi coroada como a música do verão pela revista Billboard neste mês, e este não é um exagero das recorrentes listas pretensamente definitivas da imprensa musical.
Um grupo heterogêneo formado por bombeiros, enfermeiras e paramédicos trabalha voluntariamente alertando sobre riscos e oferecendo ajuda imediata em caso de necessidade. A ideia do Conscious Crew é reduzir riscos e estimular o cuidado com os amigos, hidratação e respeito aos limites.
Dinamarqueses são quietos. Quietos até demais, a ponto de não fazerem alarde nenhum sobre o fato de terem inventado um dos melhores festivais que o mundo tem hoje.
Não importa para onde você quer ir, não interessa em qual mês você terá férias. Nos quatro cantos do mundo, a qualquer momento, vai ter um festival espalhando uma boa vibe por aí. Tem até um 'Google' dos festivais só para você encontrar um festival do jeito que você quer, onde você deseja.
Porque eu gosto de música (blog pessoal)
Agora que o furor diante da performance de Beyonçona deu uma acalmada, já que estamos todos pasmos diante do dilema ser gato ou não ser/ser gente ou não ser da Hello Kitty, é hora de voltar o olhar novamente para o VMA, com mais calma, e sentenciar: este foi o VMA das mulheres.
Um abraço apertado cheio de gratidão em quem teve a ideia de colocar no ar um programa como Lucky Ladies Brasil, o reality show que estreou na Fox Life na última segunda (25). Tendo Tati Quebra Barraco como chefona-poderosa-mentora-mor, o programa reúne MC Carol, Mary Silvestre, Karol Ka, MC Sabrina e Mulher Filé em uma cobertura super ostentação com vista para a praia de Copacabana.
Era o segundo dia de Lollapalooza Brasil, domingo, 29 de março. No meio da tarde, quando começava a garoar no Autódromo de Interlagos e o Interpol subia ao palco à luz do dia, num contraste incômodo com a natureza dark light de sua música, recebi a notícia de que teria cinco minutos de entrevista com o DJ Steve Aoki.
Pharrell, aquele moço do chapéu, lançou hoje o clipe de "Marilyn Monroe", single que vem com a missão de manter a sequência de sucessos que o músico e produtor vem enfileirando desde o ano passado.
Talvez você tenha notado que apenas mulheres - Kim Gordon, Joan Jett, Lorde e St. Vincent - ocuparam os vocais que um dia pertenceram a Kurt Cobain na cerimônia que incluiu o Nirvana no Rock n' Roll of Fame.
Nos últimos quinze dias eu dei uns rolês por umas quatro ou cinco livrarias, aqui em BH e em São Paulo, e me deparei com a onda dos livros de colorir para adultos. Onda, não. Tsunami, porque a coisa veio com força descomunal e de maneira repentina.