Folha de S.Paulo
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Andy Warhol talvez tenha previsto o nascimento do influenciador digital quando disse que "no futuro, todos terão direito a 15 minutos de fama". O que o artista não tinha como saber era que, para alcançar esse quarto de hora célebre, alguns fossem passar temporadas se expondo em reality shows.
Um MC esgoela no microfone enquanto uma plateia se aperta para pular e cantar junto com o artista. No Morfeus Club, casa de shows e festas no centro de São Paulo, o palco é tão pequeno que o público sobe e desce dele como bem entende.
O Grammy deste ano foi marcado pela quebra de recordes de Beyoncé, que agora se tornou a artista mulher com mais gramofones da história. Outro momento marcante da cerimônia foi durante a performance de "WAP", de Meghan Thee Stallion e Cardi B., que reuniu um trecho da versão em funk do produtor brasileiro Pedro Sampaio.
Quando subiu ao palco do Grammy há três anos para cantar o medley de "Love Drought" e "Sandcastles", canções do disco "Lemonade", Beyoncé, grávida de gêmeos, homenageava a orixá Oxum com sua coroa e projeções de tom amarelo. No ano seguinte, no festival Coachella, surgiu com roupa prateada e turbante inspirados na rainha egípcia Nefertiti.
Nos quadradinhos de uma sala virtual, tudo acontece ao som de sucessos do pop. Enquanto os dois DJs da festa Kevin dão play em faixas do disco " Chromatica", de Lady Gaga, pessoas dançam, bebem e comemoram, em suas casas, o close num homem pelado -"já temos a primeira rola!", alguém manda no chat.
Para a estreia do longa-metragem brasileiro "Pacarrete" no município cearense de Russas, em dezembro do ano passado, 400 cadeiras foram colocadas em uma praça, em frente a um telão. No fim da exibição, cerca de 3.000 pessoas aplaudiam o filme.
O Red Hot Chili Peppers fez um show de altos e baixos no Rock in Rio. Não foi por falta de técnica ou vontade, mas sim porque a banda reduziu a quantidade de hits -e, consequentemente, o apelo com o público.
O dia pop do Rock in Rio culminou em cerca de duas horas esperadas por quase 20 anos, quando boa parte do público que ocupava o Palco Mundo, neste sábado (5), assistia na MTV as primeiras peripécias da carreira de P!nk. Foi vez de finalmente vê-las ao vivo.
"Todo carinho do mundo para mim é pouco", escreveu Eduarda Bittencourt depois do show de um dos músicos que partiram seu coração. A frase, sua preferida entre todas que já fez, acabou se tornando a tônica de um disco que guarda uma trajetória que passa por Recife, Rio de Janeiro, amores pela metade, um retiro espiritual e culmina em uma das revelações musicais de 2018.
Se existisse uma lista de pré-requisitos para se fazer um show em um estádio, o cantor inglês Ed Sheeran mostrou nesta quarta-feira (13), em São Paulo, que preencheria todos.Da megaestrutura trazida para o Allianz Parque às palmas quase sempre descoordenadas das 41 mil pessoas presentes, das brincadeirinhas com a plateia aos coros de quem já ouviu aquelas canções dezenas de vezes, tudo estava ali.Não faltou nem o clássico pedido de casamento na música mais romântica da noite, "Photograph".
"Castelhano ou português?", questiona a hostess na entrada do clube El Che, que ocupa o número 284 da rua Marquês de Itu, na República, em São Paulo. A pergunta revela a dinâmica de uma cena inteira -na capital paulista, o mote da noite latina é o encontro de culturas.
"Quer doar a sua voz?", perguntam Marina Vaz, 31, e Thais Romanelli, 36, em frente a uma estrutura coberta por mensagens de incentivo na capital paulista. O esforço é mínimo: basta repetir algumas frases, digitar poucas características físicas e de personalidade e deixar um contato.
"Bem-vindos à comunidade que venceu o prêmio internacional de urbanismo".
Revista Cult
(Foto: Divulgação/ Arte Andreia Freire) No Recife do fim dos anos 1980, um grupo de jovens passava as tardes ouvindo músicas que não tinham espaço nas rádios pernambucanas, dominadas pelo axé baiano e pelo rock do Sudeste. Vinis recém-lançados em outros países e fitas cassetes raras eram bens preciosos nas mãos de quem ansiava pela troca de informação, escassa na época.
G1
Das 63 universidades federais brasileiras, 13 não têm nenhuma resolução interna a respeito do nome social - modo como pessoas transexuais e travestis se auto identificam e são reconhecidas. Entretanto, nova portaria do governo federal determina a aceitação e parte dessas universidades sinaliza que adotará, em breve, nova regra ( veja mais abaixo ).
Melhor professora do mundo, Hanan Al Hroub dá aula para seus alunos na Samiha Khalil Mixed Secondary School (Foto: Kamal Azraq) Ajudar outros professores, fundar uma escola, apoiar universitários e apoiar os próprios filhos. Essa é só parte dos planos que a professora palestina Hanan Al Hroub, de 44 anos, tem para o prêmio de um milhão de dólares recebido por ela.